A cantora cearense Lia Almeida, 30, gravou no último domingo (13), em Brasília, seu primeiro DVD ao vivo. O show será transformado em quatro EPs, com previsão de lançamento da primeira música em abril. No repertório, canções que falam de amor, desilusões e empoderamento feminino
Com produção musical de Júnior Cepa, que trabalha com grandes nomes do sertanejo, como a cantora Naiara Azevedo, e acompanhada de perto pelo preparador vocal Wlad Borges, Lia se apresentou na orla do Lago Paranoá, tendo a Ponte JK ao fundo.
No total, foram gravadas 14 faixas. Algumas são autorais, outras são parcerias com compositores conhecidos do segmento, como De Angelo e Júnior Gomes, autores de sucessos como "S de Saudade" e "Esqueça-me se for capaz". A própria Lia é autora de hits em ascensão como "Tara Metade", de Matheuzinho e Marcynho Sensação.
A gravação do DVD Lia Almeida 2k22 em Brasília atraiu os olhares daqueles que atuam no sertanejo e a cantora já é considerada uma das apostas para o ano de 2022. Lia também tem conquistado espaço na imprensa de todo o país. No próximo sábado (19), a partir das 9h35, ela estará no programa Conexão Verdinha, apresentado por Daniella de Lavôr, na TV Diário, do Ceará. O programa tem transmissão simultânea pela Rádio Verdinha AM 810 de Fortaleza.
Os lançamentos da Lia poderão ser acompanhados no instagram @liaalmeidacantora e no /www.youtube.com/c/LiaAlmeida
Do Ceará para Brasília
O desejo de investir na carreira musical fez com que a cearense Lia Almeida, 30, deixasse sua Quixadá, no interior do Ceará, para morar em Brasília, ainda durante a pandemia.
Entre Brasília e Goiânia, nas apresentações que faz em barzinhos e casas de show, não faltam os clássicos do sertanejo, que sempre estiveram presentes em sua vida. Na plateia, quem ouve atento não deixa de compará-la à grande inspiração de seu trabalho, Marília Mendonça.
Família de músicos
Lia é uma multi-instrumentista, autodidata. Nascida em uma família de músicos, despertou cedo o amor pelos instrumentos e pelo canto. Recebeu as primeiras aulas de teclado do avô, Geraldo, que era regente do coral da igreja local. O exemplo também veio do irmão guitarrista, Rennan, e do tio Neto Inácio, que até hoje toca em uma banda de rock, em Quixadá.
Ela lembra ainda das aulas de violão com o amigo Pedro, na calçada de casa, e do primeiro concurso de música que participou, aos oito anos de idade. Além do violão e do teclado, aprendeu a tocar cajon e percussão, o que também a ajudou com o canto.
A distância da família não é o único sacrifício feito pela cearense para investir na carreira. Lia também abriu mão das faculdades de Educação Física e Turismo para se dedicar ao seu sonho de infância.
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