O procedimento, realizado por meio de tecnologia de ponta, foi feito pela primeira vez na região
Foto: Divulgação/HCN
Em todas as três situações, as crianças chegaram ao complexo hospitalar com o diagnóstico de pneumonia e tiveram complicações graves devido à doença. No caso do paciente Lucas Daniel, que tem menos de 2 anos, o quadro era considerado muito grave. Ao chegar no HCN, em 1 de fevereiro, por meio de transferência de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi necessário que ele ficasse 55 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. No Hospital de Uruaçu, o pequeno recebeu todos os cuidados necessários.
"O Lucas recebeu quase um mês de ventilação mecânica e precisou de muitos cuidados que envolveram toda a equipe multiprofissional. Depois da extubação, ele acabou ficando desnutrido, devido ao tempo de internação na UTI e por causa da patologia. Aos poucos, implementamos a dieta enteral por meio de sonda e conseguimos fazer a recuperação nutricional, acompanhada por nutricionistas do HCN, até que chegamos ao ponto que, com o trabalho da fonoaudióloga, ele voltou a mamar pela boca e a comer, ganhando peso", destacou o médico intensivista pediatra, Emerson Bassoli.
Logo quando chegou na unidade, seu quadro apresentava diversas complicações, como derrame pleural e fístula broncopleural (FBP), entre outros problemas de saúde. Por isso, além da cirurgia torácica foram necessários outros procedimentos. "A fístula, conseguimos manejar por meio de aspiração contínua e ela foi fechada. Logo após a melhora, conseguimos dar alta para o Luquinha, como carinhosamente passou a ser chamado", explicou a médica cirurgiã, Kelly Vitallino,
Outros casos
Outra situação bem-sucedida ocorreu com a pequena Maria Cecília, 3 anos, que chegou à unidade com pneumonia grave e algumas complicações próprias da doença. No complexo, ela foi submetida à videocirurgia de alta tecnologia para que pudesse se recuperar. "Neste caso, o procedimento foi necessário para fazer com que o pulmão dela ventilasse corretamente", ressalta a cirurgiã do HCN, Kelly.
Esse procedimento cirúrgico é considerado de excelência, pois coloca a alta tecnologia a serviço da eficiência no tratamento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), algo até então inédito no interior do Estado.
A técnica com vídeocirurgia também foi utilizada no caso do paciente Juan Emanuel, 4 anos. Com o mesmo diagnóstico, o pequeno foi mais uma criança recuperada na unidade, graças a utilização de procedimentos de alto padrão e tecnologia de ponta, somados ao empenho da equipe multiprofissional do hospital.
“Além da estrutura invejável que o HCN tem como um hospital terciário, outro diferencial é o constate e ostensivo esforço pela excelência no atendimento com técnica humanizada dos profissionais. Há também o contínuo e intensivo treinamento da equipe multiprofissional para reforçar habilidades necessárias no atendimento desse perfil de paciente com alta complexidade”, reforça o médico intensivista da unidade, Bassoli.
Alta humanizada
Outro diferencial importante realizada para os pacientes infantis no HCN é alta humanizada. Nesta iniciativa, os pequenos são fantasiados com roupas inspiradas nos seus personagens de desenhos ou super-heróis favoritos, brincam e celebram com a família e os colaboradores do complexo esse momento tão importante.
A iniciativa propõe a valorização do contexto humano, pois busca incentivar os pequenos na superação das aflições e traumas que possam ter surgido no decorrer da internação, já que, muitas vezes, essa situação pode causar medo aos pacientes e seus familiares, que ficam ainda mais apreensivos quando se trata da hospitalização de crianças. O pequeno Lucas (foto), por exemplo, se vestiu de Mickey Mouse e celebrou ao lado da mãe e da equipe do HCN sua recuperação e saída do hospital.
Números surpreendentes
No último mês, o HCN completou 100 dias e chegou à marca de mais de 574 procedimentos cirúrgicos realizados, em sua maioria de urgências ortopédicas/trauma, além de videocirurgias torácicas e intervenções comuns vasculares e outras gerais, conforme explica a direção da unidade. Algo também inédito até então no interior do Estado.
“Esses números vão ser ainda melhores até o final deste ano, pois estamos constantemente implementando novas tecnologias, especialidades e serviços. Sem dúvida, estamos conseguindo atender à estratégia do Estado de Goiás de inverter o fluxo de atendimento e regionalizar a saúde, levando assistência de alta qualidade aos munícipes do interior e de outras regiões”, finaliza Getro de Oliveira Pádua, diretor do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), organização social que administra o HCN.
Assessoria de Comunicação: Wandy Ribeiro - E-mail: wandyribeiro@ecco.inf.br
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