Alê Silva, Damares Alves, Flavia Arruda e Tereza Cristina são cotadas para a vaga de vice de Bolsonaro



São intensas as articulações do mapa eleitoral visando as composições para a corrida presidencial e também as alianças estaduais. Os partidos preferenciais nas negociações são o PP e o Republicanos, mas outros também estão envolvidos nas negociações.  Jair Bolsonaro (PL) aceitou trazer Hamilton Mourão (Republicanos), para compor a sua chapa na disputa presidencial de 2018 e foram eleitos juntos. Passados 4 anos, Bolsonaro agora busca um novo vice, já que Mourão tentará o Senado pelo Rio Grande do Sul. 

Apesar de o ex-ministro da Defesa general Braga Netto ser o provável vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL), há uma aposta de que o plano B seja uma mulher, com o objetivo de fortalecer a imagem do presidente perante o público feminino, o presidente pode fazer um gesto e indicar uma mulher para ser a sua vice. A vaga de vice de Bolsonaro está aberta.

E as boas línguas do Planalto afirmam que o presidente quer uma vice mulher. Veja as mulheres que são mais citadas (lembrando que a lista está por ordem alfabética) não por ordem de preferência.

Alê Silva, a deputada federal mineira, também começou a ter o seu nome ventilado no Planalto para a vaga de vice. Deputada de primeiro mandato, vem fazendo um trabalho sério e organizado na Câmara com um gabinete enxuto, emendas destinadas para mais de 250 municípios de Minas Gerais. Na última semana, seu PL 1360/21 - Lei Henry Borel – foi aprovado e agora vai para sanção presidencial. A deputada tem a vantagem de Minas ser um decisivo colégio eleitoral e de ser do Republicanos, partido da base aliada.

Damares Alves, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, filiada ao Republicanos, a ex-ministra que aparentemente tem planos de disputar uma vaga para o Senado Federal pelo Distrito Federal, pelo partido Republicanos, onde filiou-se recentemente. Damares  vive uma briga de foice pelo senado com a sua ex-colega de ministério Flávia Arruda pelo senado no DF, a vice de Bolsonaro poderia ser uma solução. Outro ponto positivo para Damares é ser do Republicanos, partido da base de apoio do presidente.

Flávia Arruda, a jovem ex-ministra da Secretaria de Governo, também é um nome cotado. Bem articulada com os partidos de centro, tem o aval de Arthur Lira, presidente da Câmara, e Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil. Poderia ser uma solução para a briga de foice que travou com a chegada da sua ex-colega de ministério Damares Alves pelo senado no DF, a vice de Bolsonaro poderia ser uma solução. Um ponto negativo é ser do PL, o mesmo partido de Bolsonaro, o que não agregaria tempo de televisão e nem outro partido para a coligação.

Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, é uma alternativa. Filiada ao PP, ela tem o apoio do agronegócio e foge do figurino da bolsonarista-raiz. Se não for ela a vice, será candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, ela pode trazer o setor produtivo e a descrição da mulher de negócios. Outro ponto positivo para Tereza Cristina é ser do Progressistas, partido da base de apoio de Bolsonaro.

O saudoso Magalhães Pinto, no entanto, já ensinava lá atrás que "política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou". Só que a máxima, nesse caso, vale para todos os pré-candidatos ao Palácio do Planalto e as suas articulações. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.