A disputa ao Senado por Brasília promete ser uma das mais acirradas do país, caso se confirme o leque de candidatos que se dispõe a concorrer.  As articulações apontam para uma série de candidatos nem sempre preparados para a difícil missão de legislar.

A exceção está na candidatura do advogado e jornalista Paulo Roque pelo Partido Novo. Ex-comentarista da CBN, mestre e doutor em Direito, Paulo Roque vem fazendo sucesso com um programa diário na Rádio JK. Ali, ele informa os ouvintes, desembaraçando questões judiciais e alertando como defender seus direitos. A orientação sempre se faz de forma transparente, usando sua condição de jornalista e seus conhecimentos jurídicos para esclarecer dúvidas.

 VALE DO SILÍCIO DO EMPREENDEDORISMO

Um dos objetivos de Paulo Roque é transformar o DF no “Vale do Silício do empreendedorismo”. Segundo ele, o Distrito Federal precisa deixar de ser a unidade da Federação voltada para concursos públicos e se tornar geradora de emprego e renda. “Hoje, de cada dez vagas ocupadas com oportunidade de trabalho, oito são do setor privado e apenas duas do setor público”, afirma ele complementando que é preciso investir em startups e no jovem empreendedor.

EDUCAR PARA GERAR OPORTUNIDADES 

Paulo Roque avalia que essa pode ser a vocação de grande parte do DF. Para isso, a educação deve voltar-se para a formação de jovens empreendedores via um ensino médio que o capacite a produzir. “Uma primeira formação no ensino médio gera empregabilidade e renda ao jovem que, desde cedo, passa a ter uma profissão”, afirmou. 

Além de um ensino médio profissionalizante, Paulo Roque defende a adoção da educação integral no ensino fundamental, como preconiza o PNE (Plano Nacional de Educação) em sua meta de número 10 (oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional). O plano já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas até hoje ainda não foi colocado em prática. 

Outra meta do PNE abrange as creches que tinha como objetivo, até 2016, universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência do plano. 

 Para o pré-candidato do Novo, educação é pauta séria e prioritária. “ É fundamental a construção de creches para que mães e pais possam trabalhar, certos de que seus filhos estão protegidos. Se conhece um país pela maneira com que trata as suas crianças. Como temos tratado as nossas? ”, indaga Paulo Roque se referindo ao futuro da educação do país.

COMPETÊNCIA E PROFISSIONALISMO

A disputa ao Senado por Brasília promete ser umas das mais acirradas do país, caso se confirme o leque de candidatos que se dispõe a concorrer.  As articulações apontam para uma série de candidatos nem sempre preparados para a difícil missão de legislar.

A exceção está na candidatura do advogado e jornalista Paulo Roque pelo Partido Novo. Ex-comentarista da CBN, mestre e doutor em Direito, Paulo Roque vem fazendo sucesso com um programa diário na Rádio JK. Ali, ele informa ouvintes, desembaraçando questões judiciais e alertando como defender seus direitos. A orientação sempre se faz de forma transparente, usando sua condição de jornalista e seus conhecimentos jurídicos para esclarecer dúvidas.

A VOZ DO CONSUMIDOR E DO CIDADÃO

O sucesso do programa é tanto que até mesmo a opinião de Paulo Roque sobre outros temas tem sido reclamada por alguns ouvintes: “Professor, o senhor poderia falar também sobre família, religião e direitos fundamentais”, sugeriu uma senhora que acompanha o programa na rádio JK. Nas suas redes sociais, outros seguidores aconselham: “Seria interessante contar a história do Congresso Nacional e como funciona o parlamento”.

Paulo Roque responde e agradece a todos. Ele tem com seu público uma relação que vem desde os tempos que era comentarista do direito do consumidor na rádio CBN. Mineiro de fala mansa, Paulo Roque ingressou na galeria dos candidatos que aliam carisma e preparo intelectual.

TRÊS SEGUNDOS E QUASE 203 MIL VOTOS

Na última eleição, a de 2018, com apenas três segundos de televisão, atingiu a marca de 202.834 votos para o Senado. “Só dava tempo falar na TV: Eu sou Paulo Roque, quase igual ao candidato que dizia apenas meu nome é Enéas”, lembra com bom humor.

Crescendo nas pesquisas de intenção de votos, Paulo Roque ainda não é conhecido por grande parte do eleitorado, apesar de ter sido o fenômeno da última eleição. Seu nome tem sido sempre lembrado pelo preparo adquirido na vida universitária e pela capacidade de entrega. Foi assim, por exemplo, na eleição passada, com auxílio de uma equipe enxuta, conseguiu convencer a quase 203 mil eleitores a votarem em sua proposta.

VALORES: HONESTIDADE, FAMÍLIA, EMPATIA e SOLIDARIEDADE

Em Brasília, criou raízes e edificou sua vida. Honestidade, família, empatia, solidariedade e gratidão são valores inegociáveis. Para ele, um homem público precisa ter a ética acima de tudo. A família, por sua vez, tem que ser regida por valores que a sedimentem e a protejam.  Empatia, solidariedade e gratidão vêm da prática cristã e são valores básicos para aqueles que desejam um mundo melhor.

Sua vida, contudo, não foi fácil. Filho de dona Laila e do seu Roque, pequeno agricultor, Paulo Roque nasceu em Cajuri, pequena cidade da zona da Mata, em Minas Gerais. Ele mudou-se para Brasília aos 21 anos com a vontade de crescer, desenvolver e realizar sonhos que, por muitas vezes, pareciam impossíveis de se concretizarem. Foi repórter político do SBT e da TV Record, quando trabalhou sob o comando de Boris Casoy e cobriu a CPI do caso PC Farias.

Em seguida, formou-se em direito e passou a dar aulas no UNICEUB. Fez mestrado em Portugal, doutorado no conceituado IDP, tornando-se uma referência no direito do cidadão e do consumidor.

FOCO NA MUDANÇA

Na capital do país, Paulo Roque desenvolveu características que carrega consigo: autonomia, liderança, veracidade, garra, persistência e resiliência. Aqui também desenvolveu uma identidade com o brasiliense e com todos os brasileiros que a adotaram. “Tenho uma vontade imensa de fazer muito por Brasília; de ajudar a desenvolver, criar empregos, diminuir a violência, melhorar a saúde, a educação, adotar o ensino integral, creches para crianças, enfim, devolver tudo que o Distrito Federal me concedeu como jornalista, advogado, professor e homem público”, disse.

Paulo Roque propõe uma candidatura que seja capaz de provocar uma mudança profunda no parlamento. A experiência com a advocacia e seus estudos no doutorado o capacita como um legislador de mão cheia.

NADA DE SENADORES COM PRIVILÉGIOS E MORDOMIAS

Se eleito para o Senado, Paulo Roque pretende apresentar Projetos de Lei que façam a diferença.  Um deles, com esboço já redigido pelo candidato, acabaria com privilégios dos parlamentares. “Não faz sentido ver um senador ter quarenta assessores, motorista à sua disposição, sendo que temos 50% dos brasileiros sem saneamento básico e 30% ganhando até um salário-mínimo mensal. Além disso, não faz o menor sentido o senador ter plano de saúde, enquanto o trabalhador enfrenta hospitais lotados. Não podemos nos dar esse luxo, enquanto boa parte da população não tem o básico para sobreviver com dignidade”, afirma Paulo Roque.

E vai mais longe: “Luto por mudança de foco. Foco na sociedade, nas pessoas. Foco em melhorar a vida das pessoas. Queremos um país e um Distrito Federal com mais oportunidades para todos. Queremos pilares eficientes na saúde, educação e segurança. Queremos o trabalho como gerador de riqueza, fortalecer o empreendedorismo, fazer uma Brasília com mais oportunidade para todos”, enfatiza Paulo Roque.