O objetivo é a recuperação de nascentes que integram o Cachoeirinha que faz parte da bacia do Rio São Bartolomeu, próxima a São Sebastião, no Distrito Federal; a ação contou com estudantes da rede pública e voluntários da sociedade civil
Cerca de 200 voluntários, incluindo alunos da rede pública, se reuniram para participar da plantação de mais de mil mudas de árvores tipicamente brasileiras e do Cerrado, no núcleo rural Aguilhada/Nova Betânia, próximo a São Sebastião/DF. A iniciativa faz parte da Jornada Sustentável que integra o projeto Água Corrente, uma iniciativa do Grupo Com Atitude em parceria com Instituto Limpa Brasil e Malala Filmes, que também fazem parte do grupo. A Secretaria da agricultura, Associação de Moradores do Pinheiral, Permacultores Aguilhada São Sebastião e o Instituto Ecos do Cerrado, são algumas das organizações que apoiam a ação que tem como objetivo a manutenção e preservação das nascentes locais.
A ação social e ambiental que ocorreu nesta quinta-feira (15), às 8h, teve o apoio do Instituto Sabin de Sustentabilidade. Os estudantes da os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I da Escola Classe Aguilhada, tiveram oportunidade de colocar a mão na massa, ou melhor, na terra, plantando as mudas nos chamados “berços” – buracos para as mudas previamente preparados. Jatobás e Paus-Brasil, além de outras pertencentes à flora do Cerrado, como o ipês, umburana, peroba, cagaita, aroeira pimenteira, jenipapo, copaíba, estavam entre as espécies plantadas.
A ação tem como objetivo contribuir com a recuperação das nascentes e da vegetação nativa da região da Aguilhada e Nova Betânia, que integra a bacia do Rio São Bartolomeu no Distrito Federal, além da na educação ambiental dos futuros cidadãos, especialmente alunos das escolas públicas de Brasília. A bacia abriga várias nascentes e quatro córregos dos quais três nascem nessa região - o Quilombo, Gamelas e Aguilhada. O projeto Água Corrente ocorreu próximo ao Ribeirão Cachoeirinha.
Marta Rocha, fundadora do Instituto Limpa Brasil e também moradora da região, destacou que a importância da ação. “É uma oportunidade das crianças viverem uma experiência com a sustentabilidade na prática. Quando levamos uma criança a plantar uma árvore da vida e quando conscientizamos com a questão do lixo, eu diria que estamos formando um cidadão com a educação para a sustentabilidade e aprendendo a cuidar da natureza no presente para o futuro”, afirmou Marta.
A programação contou ainda com atividades lúdicas para as crianças, que foram recebidas com um farto café da manhã. Durante a ação, houve também um espaço de coleta de lixo e materiais recicláveis para destinação adequada para cooperativas. “Essa é uma iniciativa importante que contribui para o despertar da consciência da sociedade com relação ao descarte incorreto do lixo e plantio de árvores em áreas degradadas com objetivo prático recuperar minas e nascentes”, comenta Marta Rocha, fundadora do Limpa Brasil.
O diretor da Escola Classe Aguilhada, Claudio Fernandes Pimenta, também ressaltou a importância da ação para a conscientização dos alunos. “Parcerias como estas são fundamentais para as crianças colocarem a mão na massa e viverem esse contato com o meio ambiente. É uma atividade lúdica onde as crianças se divertem e aprendem ao mesmo tempo, afirmou Claudio.
Maria Alice, gerente de sustentabilidade da gestão ambiental do Grupo Sabin, parceiro do projeto, destacou a importância do engajamento do setor privado com ações que impactam o meio ambiente. “Todas as empresas precisam pensar em contribuir para o meio ambiente. Queremos inspirar outras pessoas também a repensarem, fazerem a sua parte, pensando nas futuras gerações, porque são as próprias crianças que vão colher isso no futuro”, acrescentou.
O projeto terá continuidade em 2023, com a expectativa do plantio de outras 10 mil árvores pelo Brasil, começando por Brasília e estendendo ações para São Paulo, com outras mil mudas.
Serviço:
Informações: Instagram.com/comatitudegrupo
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