A diminuição da umidade pode comprometer a hidratação corporal e ocasionar problemas como alergias respiratórias e viroses

 

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) traz um alerta sobre o tempo seco que muitos estados vem passando durante o inverno no Brasil, unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED)
Médica infectologista do HCN traz orientações importantes sobre cuidados com a saúde durante o clima seco para a população. (Divulgação/Freepik)

Durante os meses de inverno no Brasil, o clima seco torna-se predominante na maioria das cidades e a umidade do ar pode chegar a menos de 30% em alguns locais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano gira em torno de 40% a 70%.

Dessa forma, ocorre um aumento na incidência de problemas como alergias respiratórias e viroses. A diminuição da umidade também pode comprometer a hidratação corporal aumentando o risco de desidratação. Por isso, é crucial adotarmos medidas preventivas para minimizar os impactos durante esse período.

Diante disso, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz algumas orientações importantes sobre cuidados com a saúde durante o clima seco para a população.

“Esta época do ano tende a ser mais fria e as pessoas costumam manter a casa  fechada, impedindo a circulação do ar nos ambientes. Isso é um problema, pois os agentes causadores das alergias como poeira, poluição e pelos de animais ficam mais tempo suspensos no ar, ocasionando doenças como rinite e conjuntivite”, ressalta a Dra. Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED.

Outro problema provocado pela baixa umidade do ar é o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma, sinusite, infecções virais e bacterianas. Além disso, o sangue fica mais denso devido à desidratação e favorece o aparecimento de alergias e sintomas como cansaço e dor de cabeça, que podem aparecer quando faltam água e sais minerais no organismo.

Gripes e resfriados também são mais comuns nesse contexto, pois o ar seco carrega vírus e bactérias com mais facilidade e o muco das vias aéreas fica mais espesso, estimulando a proliferação desses microrganismos no corpo. “Por isso é importante mantermos nossa casa sempre limpa e bem arejada, além de mantermos nosso corpo hidratado consumindo bastante água ao longo do dia”, complementa a médica infectologista.

Outras medidas preventivas que preservam a nossa saúde durante o clima seco são: o uso de um aparelho umidificador ou toalhas molhadas na hora de dormir; evitar colocar as mãos na boca, nariz e olhos; proteger-se do sol com o uso de protetor solar e hidratantes; evitar aglomerações e a permanência em locais fechados com baixa circulação de ar.

Essas práticas simples podem fazer uma grande diferença na sua saúde durante o tempo seco e, assim, logo elas se transformarão em hábitos de prevenção que podem ser repassados.

 

 

Assessoria de Comunicação do HCN