Por meio da Central de Resíduos, que realiza a separação dos resíduos hospitalares, o Hetrin reciclou mais de 800 quilos por mês

Hospital Estadual de Trindade (Hetrin) e as práticas ESG hospitalar, unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED)
Gerenciamento seguro de resíduos no Hetrin – do armazenamento ao destino correto. (Foto: Débora Alves/iMED)

O gerenciamento de resíduos hospitalares é uma responsabilidade crucial em qualquer unidade de saúde, especialmente considerando que apenas 15% são infectantes ou apresentam risco biológico, exigindo descarte especializado. A maioria é composta por lixo comum, com uma parte significativa reciclável, como papel, papelão, vidro e plásticos, reforçando a importância do gerenciamento adequado desses resíduos.

No primeiro semestre de 2024, o Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do governo de Goiás, reciclou 5.026 kg de plásticos e caixas de papelão.

O gerenciamento adequado de resíduos hospitalares é essencial para proteger a saúde pública e o meio ambiente. Ele previne a propagação de doenças, evita contaminações, acidentes e assegura o descarte seguro de materiais perigosos, como resíduos biológicos e químicos. Além disso, promove a conformidade com legislações sanitárias e ambientais, minimizando riscos e impactos negativos ao meio ambiente.

 

Gerenciamento de Resíduos

O Hetrin segue um rigoroso protocolo para o gerenciamento de resíduos hospitalares, garantindo um manejo seguro e eficiente. "O processo começa com a segregação dos resíduos na fonte, classificando-os em categorias como infectantes, químicos, perfurocortantes, recicláveis e comuns. Cada tipo é acondicionado em recipientes adequados, de acordo com a classificação em grupos, sendo devidamente identificados", explica a coordenadora de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde do Hetrin, Leiliana Tomé.

Os resíduos são armazenados temporariamente em locais específicos na unidade são e transportados em horários controlados para evitar contaminação. Resíduos infectantes são tratados com autoclaves ou incineração antes da disposição final em aterros ou incineradores licenciados. “No Hetrin, a disposição final é realizada por uma empresa especializada e o processo é monitorado continuamente para assegurar a conformidade com a RDC 222/2018, minimizando riscos à saúde e ao meio ambiente”, garante a coordenadora.

 

Assessoria de Comunicação do Hetrin